TEATRO E EDUCAÇÃO
Nosso principal objetivo é desenvolver ensino - aprendizagem através de atividades cênicas. Estaremos em vários espaços passando as ideias contidas nos temas transversais dos Parâmetros Curriculares Nacionais. Entre em contato conosco, Mande seu texto dramático para apreciação torne - se um ator de nossa companhia.
domingo, 1 de janeiro de 2012
terça-feira, 8 de novembro de 2011
CONHEÇA ESTA AÇÃO
Espetáculo tem texto coletivo e direção de Paulo Diógenes.
O espetáculo conta a história do cotidiano de um bairro depois da chegada das drogas a mudança da rotina de seus moradores, vendo a realidade do seu amigo na qual ele já vivenciou um amigo de infância do Pedro vai à procura do mesmo para mostrá-lo que existe uma maneira de viver sem o uso das drogas, em meio a esta procura acontecem várias situações na qual os atores que encenam a peça já passaram, mostrando assim a real situação que vive um usuário, o sofrimento, a compulsão a obsessão pelo uso.
A proposta do ator Paulo Diogenes é colocar em cena dependentes químicos em recuperação internos e ex-internos da Fazenda Luz do Mundo, para levar uma mensagem de reflexão e prevenção ao uso de drogas, o espetáculo aborda três temas: a sociedade, a família (coodependência) e o dependente químico, o espetáculo é voltado para o público jovem.
Serviço
Quem conhece o Pedro?
Grupo de teatro Luz do Mundo
Dia 08 de novembro às 20h no Palco Principal do Theatro José de Alencar
Ingressos R$ 20,00 (inteira) - R$ 10,00 (meia)
Classificação: Livre
fonte: blog papo cult- JOANICE SAMPAIO
quarta-feira, 2 de novembro de 2011
quinta-feira, 27 de outubro de 2011
o teatro à serviço da educação - ah, se eles entendessem
Brincadeira para falar de coisa séria
O grupo Defensores Públicos em Cena apresenta esta manhã peça sobre direitos das crianças e adolescentes no anexo do Theatro José de Alencar. O público aprende brincando com o Super Defensor
28.10.2011| 01:30
Em uma sala de aula, crianças são surpreendidas pela visita do Super Defensor que explica noções de cidadania e do Estatuto da Criança e Adolescente (ECA) para os presentes. O grupo de teatro Defensores Públicos em Cena apresenta o enredo hoje (28), às 9 horas, na peça Criança e adolescente: chegou a sua vez. O projeto é formado por 10 defensores públicos, entre atores e roteiristas. De acordo com o presidente da Associação dos Defensores Públicos do Estado do Ceará (Adpec) e um dos atores da peça, Adriano Leitinho, a iniciativa de montar o projeto surgiu de uma brincadeira.
Em maio deste ano, os defensores públicos do Ceará lançaram uma cartilha sobre os direitos e deveres da criança e do adolescente, como parte da campanha nacional da categoria. “Pensamos em uma maneira de adaptar a cartilha a uma linguagem mais acessível e lúdica”.
O espetáculo aborda temas como lazer, saúde e deveres em relação à família e à escola. Também são apontados crimes como a exploração sexual e do trabalho infantil.
Para atrair a atenção do público, o roteiro utiliza linguagem coloquial e diálogos com humor. No final da peça é apresentada uma música, criada pelo próprio grupo teatral. A figura do defensor público é apontada como um elo entre a sociedade e a cidadania. O tratamento, no entanto, é adaptado às expressões infantis. “Queríamos quebrar a imagem de autoridade”, diz Adriano Leitinho. O Super Defensor é uma analogia direta ao Super Homem, herói dos quadrinhos. As semelhanças vão desde a roupa do personagem a seu comportamento em cena.
A estreia da peça aconteceu no final de setembro, no teatro do Cuca Che Guevara. O presidente da Adpec destaca que a apresentação já tem um resultado positivo, devido à interação do público infanto-juvenil. “As crianças são multiplicadoras de informações em várias esferas”.
Para ele, a situação das crianças e jovens no Ceará ainda é grave. “Faltam políticas educacionais adequadas para atender essa faixa etária”. Adriano Leitinho afirma ainda que há falta de de defensores públicos no Estado. De 415 cargos na área, apenas 288 estão ocupados.
O grupo Defensores Públicos em Cena firmou parceria com a Secretaria de Cultura do Ceará (Secult) para visitação de 100 crianças da rede pública de ensino no espetáculo de hoje. A perspectiva é promover outras apresentações tanto em Fortaleza como no Interior, em escolas e instituições públicas
Serviço
CRIANÇA E ADOLESCENTE: CHEGOU A SUA VEZ
Quando: Hoje (28), às 9h.Onde: No anexo do Theatro José de Alencar (Centro)
Outras informações: 3265 8213
Gratuito.
UMA BOA PEDIDA
CINEMA
O drama de ter que ser engraçado
Publicado em 28 de outubro de 2011
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Segunda investida do ator na direção (o primeiro longa foi "Feliz Natal"-2008), "O Palhaço" aborda a realidade além do picadeiro. Na história, produzida por Vânia Catani (Bananeira Filmes), o Circo Esperança atravessa estradas de terra do interior do País. A cada parada, um novo espetáculo e novas aventuras.
Na "família" de 15 pessoas, a principal atração é a dupla Puro-Sangue e Pangaré, palhaços vividos por Valdemar (Paulo José) e Benjamim (Mello), pai e filho que supostamente têm a mesma vocação. Apesar de levar o público às gargalhadas, o jovem entra em crise e sai em busca de seu caminho. Seu universo é tão limitado que um dos seus sonhos de consumo é um ventilador.
Picadeiro
Para se preparar para o papel, Selton, também roteirista da trama, contou com um personal "palhator", o Kuxixo, do circo Beto Carrero, com quem aprendeu gags físicas e a linguagem circense.
"Benjamim ficou tão estruturado e interiorizado, que na hora de filmar era só botar a roupa e fazer", destaca. Uma curiosidade é que o papel de Benjamim foi escrito para Wagner Moura que, mas o ator já estava comprometido com "Tropa de Elite 2".
De acordo com o cineasta, a ideia surgiu da vontade de abordar o tema identidade. "Queria discutir o lugar no mundo de um indivíduo a partir de suas escolhas".
O maior desafio foi "revelar a verdade dos personagens, das histórias, tornar todas as situações críveis. É curioso porque o circo é uma grande fantasia para o público, mas no filme, essa fantasia tem que soar com toda a verdade", comenta ele, que teve como referências para a obra "Os Trapalhões", do diretor Federico Fellini, com o ator Peter Sellers.
Fazem parte do elenco os atores Larissa Manoela, Cadu Fávero, Giselle Motta, Fabiana Karla, Jackson Antunes e Moacyr Franco. Rodado em seis semanas, "O Palhaço" contou com filmagens em Paulínia (SP) e Santa Rita de Ibitipoca, Bom Jesus do Vermelho, Conceição do Ibitipoca e Lima Duarte (MG).
fonte: JORNAL DIÁRIO DO NORDESTE.
domingo, 16 de outubro de 2011
OLHA ESSA AÍ DE NOSSOS EQUIPAMENTOS CULTURAIS...
RÍTICAS
Principal equipamento de fomento cultural no Estado, o Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura tem seu funcionamento limitado, com quase nenhuma atividade formativa e difusão quase restrita a iniciativas externas. Artistas reclamam da falta de diálogo e dificuldade no acesso aos espaços para apresentações
O Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura (CDMAC) é hoje uma referência nacional quando se fala na cidade de Fortaleza, sendo um dos principais pontos de visitação turística da Capital. É nele e em sua vizinhança que se concentram grande parte das ações culturais da cidade, a exemplo da Bienal de Dança, da Feira da Música, atualmente a Casa Cor, além de receber seminários, peças teatrais, exposições, etc. São pelo menos 4,5 milhões de visitantes e 8,5 mil eventos realizados entre 2007 e 2010.
A movimentação cultural e a circulação de pessoas em números absolutos escondem, porém, uma realidade um tanto diferente: um centro cultural que pouco investe em formação continuada, com ações de difusão limitadas à um edital de ocupação insipiente e com uma programação em grande parte promovidas por outros atores culturais. Artistas locais reclamam ainda do pouco diálogo e do ociosidade dos espaços na maior parte da semana. O público concentra-se nas noites e nos finais de semana, e em grande parte frequentam apenas bares, restaurantes e boates do entorno, em detrimento das atividades culturais.
Território vasto
O equipamento cultural conta com 30 mil m² de área construída, dois museus, anfiteatro, teatro, auditório, planetário, cinemas, duas praças entremeando sua estrutura além de um vasto espaço aberto e possível às mais diversas ocupações. O que era para ser o dinamizador da produção cultural cearense - e que sob alguns aspectos teve sucesso - corre o risco de cair na inércia que paira hoje sobre a política cultural do Governo do Estado do Ceará.
À parte as imagens que são vendidas aos turistas e para quem circula de passagem pelo CDMAC, sob o crivo dos artistas e produtores culturais, muito se tem a dizer sobre esta realidade do centro cultural. O músico e produtor Isaac Cândido aponta questões como a falta de divulgação para quem frequenta o espaço, mas não participa da programação. "Quem está no entorno não está sabendo o que está acontecendo no Dragão do Mar. A maioria dos espetáculos estão tendo problemas em relação a público", aponta.
Isaac reclama ainda das poucas iniciativas promovidas pelo próprio centro cultural e da falta de incentivo aos artistas locais. "Antes, (o CDMAC) fazia parcerias, dando estrutura e dividindo a bilheteria de um show com o artista, por exemplo. Hoje, faz projeto com cachê pequeno, sem som e sem estrutura", reclama.
Entre os entraves, ele aponta a cobrança de altas taxas de ocupação dos espaços do Centro. "O anfiteatro está impossível (de se utilizar), hoje em dia. A não ser que você faça projeto com lei de incentivo ou tenha patrocínio. É uma pauta cara e você ainda tem que alugar luz e som", diz.
Segundo informações do próprio CDAMC, atualmente, a pauta do espaço custa R$ 1,2 mil, sem equipamentos de som e de iluminação, como destacou Isaac. A pauta do palco nobre do centenário Theatro José de Alencar, outro equipamento cultural vinculado ao Governo do Estado, tem um preço especial para os artistas locais. Sai por R$ 698, acompanhando som e luz.
Teatro
A mesma linha crítica segue o ator e diretor de teatro Silvério Pereira. "Especificamente esse ano, (o CDMAC) tem passado pelo mesmo problema dos outros equipamentos, que é a não presença da Secretaria da Cultura. Há algum tempo, o que mais falta é dar abertura para artistas ocuparem os espaços, seja com ensaio, experimentações, pesquisa. O Dragão não esta aberto para os artistas", critica Silvério, taxativo.
Tomando por exemplo os editais de ocupação promovidos anualmente pelo Dragão do Mar, segundo Silvério, os cachês estão congelados, em R$500 por apresentação, há, pelo menos, quatro anos. "O equipamento por si só é grandioso e maravilhoso. Mas aparentemente é mais privado do que público", lamenta.
fonte: JORNAL DIÁRIO DO NORDESTE
Dragão sem fogo
Publicado em 16 de outubro de 2011
O Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura (CDMAC) é hoje uma referência nacional quando se fala na cidade de Fortaleza, sendo um dos principais pontos de visitação turística da Capital. É nele e em sua vizinhança que se concentram grande parte das ações culturais da cidade, a exemplo da Bienal de Dança, da Feira da Música, atualmente a Casa Cor, além de receber seminários, peças teatrais, exposições, etc. São pelo menos 4,5 milhões de visitantes e 8,5 mil eventos realizados entre 2007 e 2010.
A movimentação cultural e a circulação de pessoas em números absolutos escondem, porém, uma realidade um tanto diferente: um centro cultural que pouco investe em formação continuada, com ações de difusão limitadas à um edital de ocupação insipiente e com uma programação em grande parte promovidas por outros atores culturais. Artistas locais reclamam ainda do pouco diálogo e do ociosidade dos espaços na maior parte da semana. O público concentra-se nas noites e nos finais de semana, e em grande parte frequentam apenas bares, restaurantes e boates do entorno, em detrimento das atividades culturais.
Território vasto
O equipamento cultural conta com 30 mil m² de área construída, dois museus, anfiteatro, teatro, auditório, planetário, cinemas, duas praças entremeando sua estrutura além de um vasto espaço aberto e possível às mais diversas ocupações. O que era para ser o dinamizador da produção cultural cearense - e que sob alguns aspectos teve sucesso - corre o risco de cair na inércia que paira hoje sobre a política cultural do Governo do Estado do Ceará.
À parte as imagens que são vendidas aos turistas e para quem circula de passagem pelo CDMAC, sob o crivo dos artistas e produtores culturais, muito se tem a dizer sobre esta realidade do centro cultural. O músico e produtor Isaac Cândido aponta questões como a falta de divulgação para quem frequenta o espaço, mas não participa da programação. "Quem está no entorno não está sabendo o que está acontecendo no Dragão do Mar. A maioria dos espetáculos estão tendo problemas em relação a público", aponta.
Isaac reclama ainda das poucas iniciativas promovidas pelo próprio centro cultural e da falta de incentivo aos artistas locais. "Antes, (o CDMAC) fazia parcerias, dando estrutura e dividindo a bilheteria de um show com o artista, por exemplo. Hoje, faz projeto com cachê pequeno, sem som e sem estrutura", reclama.
Entre os entraves, ele aponta a cobrança de altas taxas de ocupação dos espaços do Centro. "O anfiteatro está impossível (de se utilizar), hoje em dia. A não ser que você faça projeto com lei de incentivo ou tenha patrocínio. É uma pauta cara e você ainda tem que alugar luz e som", diz.
Segundo informações do próprio CDAMC, atualmente, a pauta do espaço custa R$ 1,2 mil, sem equipamentos de som e de iluminação, como destacou Isaac. A pauta do palco nobre do centenário Theatro José de Alencar, outro equipamento cultural vinculado ao Governo do Estado, tem um preço especial para os artistas locais. Sai por R$ 698, acompanhando som e luz.
Teatro
A mesma linha crítica segue o ator e diretor de teatro Silvério Pereira. "Especificamente esse ano, (o CDMAC) tem passado pelo mesmo problema dos outros equipamentos, que é a não presença da Secretaria da Cultura. Há algum tempo, o que mais falta é dar abertura para artistas ocuparem os espaços, seja com ensaio, experimentações, pesquisa. O Dragão não esta aberto para os artistas", critica Silvério, taxativo.
Tomando por exemplo os editais de ocupação promovidos anualmente pelo Dragão do Mar, segundo Silvério, os cachês estão congelados, em R$500 por apresentação, há, pelo menos, quatro anos. "O equipamento por si só é grandioso e maravilhoso. Mas aparentemente é mais privado do que público", lamenta.
fonte: JORNAL DIÁRIO DO NORDESTE
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